quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Texto sobre a Obra de Rosa Vaz

Texto sobre a Obra de Rosa Vaz.

Traços fortes, cores que nos levam directo a Africa são bem presentes na pintura de Rosa Vaz que celebra este ano os seus 25 anos de carreira, e que não deixam ninguém indiferente. É um a viagem quente e difícil dos rios de Angola que imagino sentir nos traços das suas telas, dias raros, grandes, de fortes aromas onde o coração é um animal feroz.
O fogo é a presença, talvez por isso desde a primeira vez que meus olhos se cruzaram com as telas da Rosa, eu me vi de entre as paisagens que tecem os olhares dos rostos negros que maioria das telas compõe. A sua obra é um solstício em absoluta erecção. O verde enxame; que eleva-me aos cheiros macios que nas manhãs são, puro aluvião. O ocre onde a terra centra as ilhargas e os veios e todos os uivos dos bichos alborcados.
Feras e deuses nas raízes tribais, nas argilas que reacendem o lume fascinante dos céus de Africa, o pincel, onde a terra incha, cresce e as nuvens imaginam açúcar como os brancos das telas da Rosa que por norma embelezam as mulheres que tão bem pinta e retracta.
Lugares maduros cobertos de pigmentação mumificam silhuetas fêmeas onde o frenesim consagra-se babilónico.
 O azul imutável a cor que transforma o calor em humidade nas paisagens e dá de beber aos sentires que contrastam o fogo inscrito nas telas e nas interrogações mulatas das bocas que destroçam qualquer um.
 A sua obra é de uma riqueza incalculável, profunda e é uma honra para todos aqueles que têm o privilégio de poder exibir o olhar pelo trabalho primoroso e esfuziante que esta exposição permite e onde a artista se desnudou totalmente trazendo até nós as suas raízes e toda a expansão sensorial que Africa permite a todos os que através dela se revestem e partilham a sua magia; e a Rosa Vaz soube transferir na perfeição essa magia e essa pureza que existe por detrás das alças dos impérios da Terra-Mãe, Africa.

Luísa Demétrio Raposo

Portalegre, 25 de Fevereiro, 2014

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Rosa Vaz

" Tenho uma necessidade permanente de uma viagem emocional, onde me cruzo com as memórias, com os cheiros de África que me embebedam de saudades das cores fortes, do cheiro do mar, do anoitecer macio, dos rostos e gestos sorridentes, daquelas cores terra que por entre as janelas da cidade cinzenta eu exalto, eu construo em cada pedaço de espaço, em cada olhar que registro num tempo sem fim, num tempo infinito... porque, - “Pintar é escrever o mistério da imaginação!"

Rosa Vaz

ROSA VAZ


Nasceu em Malange, Angola. Desde cedo manifestou o gosto pela Arte: desenho, pintura, dança, música e poesia.
Filha de pai originário de Monção, no Norte de Portugal e de mãe angolana de Huambo, teve a sua infância em Angola, Malange onde nasceu. Veio para Portugal na altura da guerra civil de Angola e foi viver para Monção, onde estudou no liceu até partir para o Porto para a Universidade e depois mudaria seu rumo para Braga onde concluiu os estudos e se radicou.
Dedica-se à pintura, poesia e à promoção da Lusofonia.
Pertence a vários grupos de promoção/ divulgação Cultural. Faz parte da ACAPL, (associação cultural de promoção da cultura portuguesa e Lituana); é artista do Projecto Artáfrica da Fundação Calouste Gulbenkian.
Expõe há mais de 25 anos e está representada em várias colecções particulares e públicas em Portugal e noutros países.
Expôs em Monção, Melgaço, Vigo, Corunha, Villa Garcia de Arosa, Ferrol, Santiago de
Compostela, Guimarães, Porto, Esposende, Lisboa, Caminha, Valença, Montemor-o-Novo, Póvoa de Lanhoso, Coimbra, Vieira do Minho, Fafe, Braga, Barcelos, Sousel, Viana do Castelo, Bragança, Vilnius, Newark e vários outros locais…
Representa a sua actividade artística através da pintura acrílica, aguarela, pintura cerâmica e murais cerâmicos e ilustração de livros.
As suas raízes africanas e o registo do movimento das cidades temperam as suas temáticas exaltando os vermelhos e laranjas, ou os azuis e ocres, cores terra, castanhos e amarelos como se de sílabas pintadas se tratasse.

“Pintar é escrever o mistério da imaginação” Rosa Vaz


Rosa Vaz tem novo projeto em parceria com a estilista Helena Cordeiro, onde a sua pintura poderá ser vestida. Este projeto nasceu este mês e vai ser apresentado na Galeria Vieira Portuense, numa homenagem à Mulher Africana.

Texto de José Ilídio Torres


Rosa Vaz, pinta com encantamento de menina, a terra quente africana. Malanjina de nascença, o coração batendo entre Angola e Portugal, cedo se dedicou à linguagem das Artes, onde a Pintura e também a poesia lhe preencheram muitos dos espaços criativos.
Veste-se de tons de fogo, terras vermelhas com cheiro a lavra, azuis de mar, e ocres de horizonte e, olha-nos com solenidade, de sorriso em punho e silêncios em verso em cada olhar que pinta.
Fá-lo de pés descalços, sensual, despindo sobre a tela as suas memórias de tempos idos e futuros, como quem precisa de reinventar as cidades, afagando as feras. E, é nessa cumplicidade entre a cor e o desejo que a sua obra tem olhares profundos e penetrantes, olhares que falam, lábios carnudos de mulher, mãe – África, generosa que nos beija, nos abraça. Obreira incansável, Rosa, pinta-nos em cada tela, em cada argila moldada, em cada pano que tinge. No prolongamento dos dedos, no prolongamento dos continentes, estendendo pontes, passa a sua mensagem.
A sua generosidade estreita laços, une os afetos criativos e eleva-os a uma ideia maior de vida, de terra, de ser. Nestes 25 anos de trabalho, Rosa Vaz tem-nos dado o prazer das suas conversas desenhadas e coloridas com cheiros da terra, onde a mulher e o mar desempenham um grande motor de inspiração, onde cada pincelada é uma sílaba nova, um tom de saudade, um gesto de fervoroso trabalho e dedicação à Cultura, às pontes entre os seres, ao mundo!
A Necessidade com que o faz é profundamente orgânica e a sua urgência é como poesia de cores e tons, é magia, é mistério da imaginação, como a própria Rosa Vaz diz da sua pintura … “Pintar é escrever o mistério da imaginação”.
José Ilídio Torres

(escritor)

Texto de Eugénio Silva

ROSA VAZ

A pintura da Rosa Vaz não deixa ninguém indiferente porque nos transmite com tanta intensidade o calor e a envolvência africana como um chamamento às origens. Os motivos retratados, o traço forte e as cores garridas facilmente evocam o continente africano e, certamente, o seu país natal - Angola. Perante os quadros ou as peças de cerâmica somos confrontados com um universo colorido, denso e emotivo que expressa bem toda a miscelânea de sentimentos que povoam as vidas, os percursos e os sonhos daqueles que habitam os lugares a que a Rosa Vaz regressa sempre que pega no pincel. Por isso, apreciar a obra artística desta pintora é como viajar por um espaço-tempo onde se podem encontrar as raízes daquilo que é a matriz cultural que enforma a sua vivência e personalidade, às quais temos acesso pois a sua alma artística torna-se-nos transparente. Esta exposição não irá, certamente, defraudar-nos no que toca a imaginar os recantos simbólicos que inspiram a obra da Rosa Vaz. Por isso bem merece o nosso carinho e respeito neste momento comemorativo em que celebra um percurso e uma obra que soube dignificar a cultura africana, parte integrante do património universal.

Eugénio Silva
(Prof.Dr. Univ.Minho e Univ. Agostinho Neto)

17 de Fevereiro de 2014

“Africanidades”

Vilnius….Lituânia………..2013
ACAPL – O primeiro grande evento!!!

“Africanidades”, é o tema desta exposição de Rosa Vaz.
Nasceu em Malange, Angola, filha de mãe Angolana de Huambo e pai Português de Monção.
Rosa Vaz deixou Angola, quando era muito nova, por causa da guerra, mas as suas memórias estão cheias de nostalgia da terra que a viu nascer, essas memórias determinaram a sua criatividade e o seu caminho pictórico, onde se pode ver as suas cores fortes, os olhares que falam e o mar azul que são os vetores das causas da sua “Africanidade”.
Nesta exposição, ela traz-nos o registo da cor da sua alma Angolana, o registo de memórias intensas, o cheiro da terra molhada, o sol vermelho, os diálogos o silêncio harmonioso das grandes paisagens, memórias faladas, histórias de vidas cruzadas com o tempo de saudade e espera, um tempo de viagem e sobrevivência, onde a essência (a sua alma Africana) permanece intacta, onde a essência é a alma da escova, da espátula, das tintas que desenham poemas coloridos em cada tela, como se fossem gotas de lágrimas de um desejo permanente de olhar através de Angola.

Nuno Guimarães

....Silêncio.......

....Silêncio.......

Sobram as palavras,
e as névoas em meus olhos,
rodopiam,
num bailado
saudoso,
cheiroso,
profundo,
saudades aos molhos,
daquele mar salgado,
vaidoso,
curioso.
sem fundo,...
silêncio....cheiro ainda, as
lavras..
as cores de vermelho quente,
os cheiros fumegantes,
as cantorias gaiatas pelo
amanhecer fora,
rodopio num bailado,
bailado de saudades de África!

Rosa Vaz
7 de Fevereiro de 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Rosa Vaz ao lado da sua "cidade branca"



Posto isto, “Unlock thoughs” não é um mero título insípido e vago copiosamente destinado a servir de cara a mais uma exibição de pintura e cerâmica. Ultrapassa os formalismos conceptuais e vem marcar uma posição sólida e honesta quanto ao estado de espírito da sua portadora. A intencionalidade e a liberdade do conjunto das vinte e uma obras, expostas na Galeria Actual, traduzem na sua essência mais uma fase da vida desta angolana adoptada por Braga. A “mente aberta” exige um desafio constante ao observador, uma experiência sensorial nas incidências aí retidas. Uma partilha de impressões, emoções e truísmos do “eu artístico”, que impele a sua desconcertante intimidade na figura das suas telas. Um processo de intenções de Rosa Vaz  que não permite a indiferença ao receptor e que nos confronta com o seu “nascer continuado”, nas palavras de Merleau-Ponty. Os presentes na inauguração lisboeta responderam afirmativamente.
Fruto da sua forte personalidade e das raízes inatas da sua África natal, a artista parte para uma conjugação enformada das culturas que lhe são afectas e pelo meio ocidental e citadino que a envolve. É, precisamente, nestas duas vertentes basilares que a sua extensa obra a reflecte, representada por fortes tonalidades e contrastes, pelas linhas ritualistas e exóticas e pelas cidades e vivências sobrepostas no seu imaginário. Uma vez, a visão de uma inocência angolana perdida no caos cosmopolita da polis, noutras a transformação sofisticada da técnica apreendida no fundo telúrico e mágico da sua meninice.
Essa visão dicotómica entre as raízes angolanas e o abstraccionismo europeu são os sinais mistos da singularidade artística que a torna num caso sério e verdadeiramente único no panorama nacional. Com uma vasta carreira de mais vinte anos feita a pulso e de uma forma estóica e determinada, Rosa Vaz veio assinalar com mais esta exposição qual a verdadeira dimensão da arte na sua vida – indissociável dos seus prazeres mundanos e das rotinas diárias. Uma entrega avassaladora.
Rosa Vaz, cidadã do mundo, autodidacta de formação e artista por vocação.

Texto de Manuel Fernandes 
sobre a exposição ‘’Unlock Thoughs’’, em Lisboa

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

25. Confidências

Acrílico s/ tela   
60x70 cm
600,00 €

24. Africana

Acrílico s/  tela       
150x200 cm                                                                  
2.000,00 €

23. Perspetivas urbanas

Acrílico s/ tela    
60x140 cm
1.150,00 €

22. Percursos Novos

Acrílico s/ tela   
70x110 cm
1.000,00 €               

21.

                                          

20. Mulher

Acrílico s/  cartão
35x50 cm
350,00 €

19. Mulher

Acrílico s/  cartão
35x50 cm
350,00 €

18. Mulher

Acrílico s/  cartão
35x50 cm
350,00 €

17. Mulher

Acrílico s/ cartão
35x50 cm
350,00 €

16. Em Conversa

Acrílico s/  cartão
35x50 cm
350,00 €

15. Mulher

Acrílico s/  cartão
35x50 cm
350,00 €

14. Bailarina


Acrílico s/ papel  
80x100 cm            
800,00 € 

13. Namoro

Acrílico s/ tela
70x55 cm
600,00 €

12. Labirintos na Cidade

Acrilico s/tela      
60x140 cm
1.150,00 €

11. Memórias III

Acrílico s/ tela      
50x60 cm

10. Perspetivas

Acrílico s/ tela                              
100x70 cm
950,00 €

9. Azul

Acrílico s/ tela                                                                                 
200x150 cm
2.000,00 €

8. As portas

Acrílico s/ papel     
54x70 cm
700,00 €

7. As Manas

Acrílico s/tela      
95x95 cm
1.000,00 €

6. Viagem do Mar

Acrílico s/ tela                      
76x101 cm
1.000,00 €

5. Árvore e vida

Mural cerâmico
Azulejo 15x15 cm
300x120 cm
Colecção da Artista


4. Viajem ao azul

Acrílico s/ tela             
80x100 cm
950,00 €

3. Pintura Cerâmica

A -  300,00 €
B -  300,00 €

2. "A Fuga"


Acrílico s/ tela
50x40 cm

1. Painel CERÂMICO

Azulejo (15x15 cm)
144x93 cm
1.100,00 €

sábado, 4 de janeiro de 2014

Rosa Vaz


Nasceu em Angola. Representada em várias colecções particulares e públicas e Instituições. Artista plástica e promotora cultural com incidência na Lusofonia. Membro de várias associações culturais e de apoio Sócio/Cultural e Humanitário entre elas, a Associação de Escultura e Arte Contemporânea de Vila Nova de Famalicão, a O.N.G.D. Engenho e Obra, em Braga, a Casa de Angola no Minho/Braga. Vive em Braga.
É artista do projecto ARTÁFRICA da Fundação Calouste Gulbenkian. Participou num vasto conjunto de exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro.  

“As viagens que trazemos em nós acabaram de interceptar com o aqui-e-agora-sem-tempo proposto pela Rosa Vaz. Ela permite-nos tocar com o olhar o que se tornou visível dentro de si e acordar dentro do espelho do que criou. “A visão do pintor é um nascer continuado”
(Merleau-Ponty, O Olho e o Espirito).
Ivone Soares
Braga, 07.02.2000 

Arte Contemporânea

"Construção II"
Arte contemporânea
As cidades e as pessoas, labirintos urbanos onde casas e ruas se organizam por sensações, movimento, ruídos que fazem de cada tela uma peça única…

Cerâmica


Arte, Pintura,Pintura Cerâmica
Numa Viagem a África… uma história de percursos, diferentes sensações e emoções…

Obra exposta no 4.º Encontro Internacional de Arte ao Redor do Touro - Guimarães

"A Fuga" / Acrílico s/ tela / 50x40 cm

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS

1989 – Guimarães: Galeria Finalmente
1990 – Barcelos: Galeria Pop - Cave; Braga: Fórum Arte -Bar
1991 – Braga: Pizzeria Papilloni; Barcelos: Galeria PopCave
1993 e 1994 – Braga: Boémia Bar
1995 – Barcelos: Sobarcol, Câmara Municipal; Esposende: Estalagem Zende
1996 – Braga: 1º Festival do traje Africano
1997 – Braga: Pizzeria Papilloni; Vigo: “Sabe Bem”; Ponte de Lima: Escola Agrária; Porto: Auditório Carlos Alberto “Fórum dos Jovens Angolanos em Portugal”
1998 – Braga: Escola Secundária Sá de Miranda - “Lusofonias”; Escola Profissional de Braga “Dia da Mulher”; Caminha: Galeria do município; Esposende: Turismo – Jornadas do Ambiente pela APPLE; Monção: Câmara Municipal; Lisboa: Expo 98 – Pavilhão do I.C.N.; Ílhavo: Clip’Arte; Guimarães: Museu de Arte Primitiva Moderna
1999 – Braga: Café Viana; Melgaço: Casa da Cultura
2000 – Esposende: Casa da Cultura
2001 – Braga: Casa dos Crivos          
2002 – Esposende: Museu Municipal; Fafe: Galeria Municipal
2003 – Póvoa de Lanhoso: Câmara Municipal | Porto: Fundação Portugal África
2004 – Braga: Livraria Centésima Página; Esposende: Aparthotel de Barca do Lago
2005 – Braga: Museu dos Biscainhos; Atelier de Arte
2006– Braga: Univ. do Minho; Galeria Sépia; Museu dos Biscainhos; Atelier D'Arte
2007 – Porto: Galeria D'Arte 46; Braga: Velha – a - Branca; Mural na Taberna Inglesa, V. N.
Famalicão - Arte Apurada
2008— Braga: Junta freguesia de Fraião; Universidade do Minho: “Angola: Ensino,
Investigação e Desenvolvimento”; Ponte de Lima: Golfe Hotel
2009 —BragaUniv. Minho; P óv. Lanhoso; Theatro Club
2010 —Braga:Atelier D’Arte;
             Lisboa:Galeria Actual;    P.Lanhoso: Theatro Club
2011—Braga : Papilloni ;    Porto ; Van Gohg
2012--- Maia:  R .Paixão;
             Lituânia - Vilnius ---Fac. Belas Artes
             P.Lima --- Hotel Golf
             P.Varzim – Galeria A Filantrópica

Obra exposta no SALÃO INTERNACIONAL DE ARTE DO ALTO ALENTEJO - SOUSEL

S/Título / Técnica Mista / 150x198 cm


Vivências e Identidade


A união da emoção e da técnica… obra feita de cores fortes que ficaram como marca de uma infância passada em África.
Uma identidade plena de sonhos, intuições, desejos, esforços e concepções do mundo.

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS


1989 – Braga: Teatro Circo
1990 – Braga: Escola de Música Calouste Gulbenkian
1991 – Braga: Fundação de Atelier d’Art, UM Dia de África
1992 – Monção: Semana Cultural; Braga: Teatro Circo, U.M. -Dia de África
1993 – Braga: D’Art93 – Casa dos Crivos, UM Dia de África
1994 – Braga: D’Art94 – Casa dos Crivos, UM Dia de África
1995 – Amares: Quinta do Olival; Braga: UM Dia de África
1996 – Vila Verde: Escola EB 2,3; Braga: UM Dia de África
1997 – Braga: Encontro de Pintura Chinesa, U. Minho - Dia de África;
            Pizzeria Pappiloni; Viana do Castelo: inauguração da Galeria “Amigos do Mar”
1998 – Braga: Casa dos Crivos;
           Coimbra: Participação na Fundação da Cooperativa de Ensino e Arte Afro-Luso-Brasileira
2000 – Braga: Casa dos Crivos, Galeria Sépia; Turismo - Exposição de Pintura e Cerâmica;
            Melgaço: Exposição de Pintura e Cerâmica - Casa da Cultura
2001 – Lisboa: Faculdade de Medicina, Câmara Municipal; Póvoa de Lanhoso: Câmara Municipal;
2002 – V Prémio Eixo Atlântico: Península Ibérica;
           Póvoa de Lanhoso: VII Exposição Aberta de Artes Plásticas;
           Braga: Galeria Sépia, Junta Freguesia de S. Victor; I
           Montemor-o-Novo : Galeria Municipal.
           Nova:; Vendas Novas: Galeria Municipal
2003 – Porto: Mercado F. Borges «30 artistas no Porto»; Braga: Turismo -Expo. de Pintura e Cerâmica;
           Póvoa de Lanhoso: VIII Exposição Aberta de Artes Plásticas;
         Montemor-o-Novo: Exposição de Pintura Contemporânea de Artistas de Angola; Vendas Novas:Expo. Internacional   de  Artes Plásticas; Estremoz: Exposição de Pintura Contemporânea de Artistas de Angola
2004 – Vendas Novas: Expo. Inter. de Mulheres Pintoras; Braga: Galeria Sépia, Museu dos Biscainhos “Tertúlia Prata”; Póvoa de Lanhoso: Colecção Verão
2005 – Braga: Museu dos Biscainhos, exposição e organização de Sarau Cultural  “Tertúlia  Prata”; Vendas Novas: Exposição Internacional;
2006– Póvoa Lanhoso — Theatro Clube;  Braga: Galeria Sépia; Atelier D’Arte
2007- P.Lanhoso:Castelo da Póvoa de Lanhoso ;   Theatro Clube      
2008-V.N. Famalicão: Casa de Camilo; P. Lanhoso: Theatro Clube; Vieira do Minho: Bienal de Pintura; Braga: Hotel B.Jesus; P. Lima: Golf Hotel
2009—Póv. Lanhoso: Theatro Clube ; Braga: Atelier D’Arte
2010—Porto :Gal Vieira Portuense ;P-Lanhoso:Theatro Clube
2011—Póv. Lanhoso: Expos. de Verão –Theatro Clube; Porto: Gal Vieira Portuense; Galeria da Associação A  Cadeira de  Vang Gogh;  Sousel: Expos. Internacional;  V.N Gaia:  TrezeeQuinze
2012 – Lituânia: Vilnius ;  P.Lanhoso: Theatro Clube e Castelo da P.Lanhoso;
           V.Nova de Gaia: Baú de Pompeu
2003 – Porto: Mercado F. Borges «30 artistas no Porto»; Braga: Turismo -Expo. de Pintura e Cerâmica;
           Póvoa de Lanhoso: VIII Exposição Aberta de Artes Plásticas;
           Montemor-o-Novo: Exposição de Pintura Contemporânea de Artistas de Angola;
           Vendas Novas: Expo. Internacional de  Artes Plásticas; Estremoz: Exposi. de Pintura Contemporânea de Artistas de Angola
2004 – Vendas Novas: Expo. Inter. de Mulheres Pintoras; Braga: Galeria Sépia, Museu dos Biscainhos “Tertúlia Prata”; Póvoa de  Lanhoso: Colecção Verão
2005 – Braga: Museu dos Biscainhos, exposição e organização de Sarau Cultural  “Tertúlia  Prata”;
           Vendas Novas: Exposição Internacional;
2006– Póvoa Lanhoso — Theatro Clube; Braga: Galeria Sépia;
2007- Castelo da Póvoa de Lanhoso          
2008- V.N. Famalicão: Casa de Camilo; P. Lanhoso: Theatro Clube; Vieira do Minho: Bienal de Pintura;
          Braga: Hotel B.Jesus; P. Lima: Golf Hotel
2009—Póv. Lanhoso; Braga: Atelier D’Arte               
 2010—Porto :Gal Vieira Portuense
2011—Póv. Lanhoso: Expos. de Verão; Porto: Gal Vieira Portuense; Galeria da Associação A  Cadeira de  Vang Gogh; 
            Sousel: Expos. Internacional;  V.N Gaia:  TrezeeQuinze
2012 --- Porto: Gal. Vieira Portuense; P.Lanhoso: Castelo da P .Lanhoso
             Lituânia-  Vilnius:  African’ Days